November 13, 2008

Monsaraz

Oil on canvas 60x70cm - October 2008

May 15, 2008

Farol - S. Pedro de Moel

Oil on canvas 70x50 cm, May 2008

Farol - S. Pedro de Moel

Oil on canvas 70x50 cm, May 2008

April 24, 2008

25 de Abril

Aquela foi a madrugada de todos os perigos
viemos para as praças de mão dada
soltando os medos e os clamores
e chorámos nos braços dos amigos
A liberdade agitava os nossos corações
os punhos aclamavam os libertadores
e abriam-se as grades das prisões
O pensamento feito razão num dia assim
as ondas do vento chamando pelo meu País
e o povo unido saiu à rua saudando o fim

E agora precisamos de outro dia assim

February 14, 2008

Obidos


Oil on cavas 50x60cm, February 2008

Inverno


Oil on canvas 50x60cm, February 2008

February 13, 2008

Chianti


Oil on canvas 60x50cm, October 2007

December 14, 2007

Steps


Oil on paper 60x50 cm, Outubro 2007

Girl with a pearl


Étude on Vermeer
Oil on paper 60x50 cm, Outubro 2007

March 12, 2007

Outono

Oil on canvas 50x60 cm, February 2007

Cliffs

Oil on paper 33x41 cm, March 2007

Village

Étude on Cezanne
Oil on paper 43x51 cm, March 2007

March 11, 2007

Tina e Pires

Oil on canvas 43x51 cm, March 2007

February 27, 2007

Auto-Retrato

Oil on paper (coarse canvas texture) 43 x 51 cm, February 2007
Óleo sobre papel 43 x 51 cm, Fevereiro de 2007

February 06, 2007

Novo Mundo


Oil on paper (coarse canvas texture) 33 x 41 cm, December 2006.
Óleo sobre papel 33 x 41 cm, Dezembro de 2006.

Katerina

Oil on paper (coarse canvas texture) 33 x 41 cm, December 2006.
Óleo sobre papel 33 x 41 cm, Dezembro de 2006.

Carmo


Oil on paper (coarse canvas texture) 33 x 41 cm, December 2006.
Óleo sobre papel 33 x 41 cm, Dezembro de 2006.

My Parents


Oil on canvas 33 x 41 cm, Dezembro 2006.
Óleo sobre tela 33 x 41 cm, Dezembro de 2006.

November 20, 2006

O Mar


Oil on paper, Marilia Marques - Outubro 2006
O meu filho João
Marilia Marques, Oil on paper Outubro 2006

October 16, 2006

ESCRAVATURA

Oil on canvas by Marilia Marques, October 2006
SOMBRA

Oil on canvas by Marilia Marques, October 2006

TEMPESTADE

Oil on canvas by Marilia Marques, July 2006

ALENTEJO

Oil on canvas by Marilia Marques, July 2006

O VULCÃO

Oil on canvas by Marilia Marques, July 2006

Olá amigos!! Depois de uma longa ausência devida às férias e à falta de imaginação aqui estou de novo para partilhar convosco os meus últimos trabalhos.

May 24, 2006

Dogs

Ah as pinhas!!!!!!
A minha pinha é que eu não largo não

Viva a festa atirem mais pinhas
O Max só de almofada de seda

Que bom brincar na praia

Atira lá esse pau

A Duna, o Max e o Tonto

Aqui ao menos posso fazer buracos

A areia faz comichão ou é uma pulguita

O Max e a Duna no banho

Estou mesmo feliz

O Max

O Tonto

Que belo Pôr-do-Sol

Podem dormir que eu tomo conta de tudo

Vá lá dá-nos um pedacinho

A Duna tão meiguinha

Vamos todos dormir... estamos muito cansados

A Amália está tão vaidosa que não se pode aturar :) Manda-me cada olhar... mesmo a dizer: "PPpffff olha só para o meu sucesso! Ainda tens de pintar muitas telas e escrever muitos mais poemas para teres tantos comentários como eu ". E nem sequer lhe posso dar um tabefe porque a alteza morde e arranha com um trejeito na boca mesmo malvado. Estou com medo que lhe suba à cabeça. Hoje não comeu e está refastelada no sofá. Estará anorexica? Espero que não. Para que perca as peneiras e a mania que é vedeta, aqui deixo umas fotos dos cãezitos, que têm andado com o rabo entre as pernas a olhar-me com olhos de caninos ressentidos, a dizer: "Então e nós???"

May 20, 2006

Bibelot


O bibelot mais bonito cá de casa :)

Nazarena

Marilia, 20 de Maio de 2006 (A minha primeira tela)
Espero
desde o início
ao fim do dia
Às vezes
parece-me ouvir
a tua voz
doce
nesse teu modo peculiar
de me chamar miúda
e menina
Espero
como quem desespera
no alto da madrugada
mas tu segues em frente
e eu continuo
à espera
inútilmente
à espera...
Maio, 1972

May 16, 2006

O amor

S. Pedro de Muel - A Praia
Marilia, Maio 2006
O meu último quadro - Óleo sobre papel
"Al-Mithra disse-lhe então:
- Fala-nos do amor.
Ele virou a cabeça e fitou o povo; sobre todos se abateu um grande silêncio. Com voz grave, disse:
- Quando o amor vos chamar, segui-o,
mesmo que os seus caminhos sejam íngremes e penosos,
E quando as suas asa vos envolverem, entregai-vos a ele,
ainda que a espada dissimulada nas suas penas vos possa ferir.
E quando ele vos falar, crede nele,
embora a sua voz possa estilhaçar os vossos sonhos, como o vento do norte devasta o jardim.
Pois assim como o amor vos coroa, também vos crucifica. E, tal como vos serve no vosso crescimento, também serve para a vossa decadência.
E, tal como se ergue até às vossas copas e acaricia os mais tenros ramos que esvoçam ao Sol,
também às vossa raízes ele desce, sacudindo-as do seu apego à terra.
Quais feixes de trigo, ele vos reúne em si.
Vos amanha para vos pôr a nu.
Vos ciranda para vos libertar do vosso fardo.
Vos mói até à alvura.
Vos amassa até vos tornardes macios.
E, depois, entrega-vos ao seu fogo divino, para vos tornardes pão sagrado para o festim de Deus.
O amor fará todas essas coisas de vós, para que possais conhecer os segredos do vosso coração e para vos tornardes, através desse mesmo conhecimento, um fragmento do coração da vida.
Mas se, no vosso temor, procurardes no amor apenas paz e prazer,
faríeis melhor se ocultásseis a vossa nudez e saísseis do amor,
para o mundo sem razão, onde ríreis, mas não com todo o vosso riso, e chorareis, mas não com todas as vossas lágrimas.
O amor dá-se apenas a si mesmo e nada recebe senão de si próprio.
O amor não possui nem quer ser possuído,
porque o amor se basta do amor.
Quando amardes, não deveis dizer "Deus está no meu coração", mas antes, "estou no coração de Deus".
E não penseis que sois vós quem orienta o rumo do amor; se vos achar dignos, será o amor que conduzirá o vosso caminho.
O amor não tem outro desejo que não o de se realizar a si mesmo.
Mas se amardes e sentirdes desejos, que sejam estes os vossos desejos:
Dissolver-se e ser-se como um regato, que desliza e canta à noite a sua melodia;
De tanta ternura conhecer a dor;
Ser ferido pela vossa própria concepção do amor
e sangrar de boa vontade e com júbilo;
Acordar para o amor com um coração alado e dar graças por um outro dia do amor;
Fazer uma pausa à hora do meio dia e meditar sobre o êxtase do amor;
Regressar à noite ao lar com gratidão;
Adormecer com uma oração pelo amado no coração e com um hino de louvor nos lábios."
"O Profeta" de Kahil Gibran, Livros da Vida Editores, Colecção Espiritualidades

May 04, 2006

Amália



A minha gata Amália, arisca e muito senhora do seu nariz, acabando de dormir uma soneca, deixou-se surpreender, surpreendendo-me.

May 03, 2006

Tristeza

A macieira em flor do meu jardim

Inventei,
inventei a tristeza
para mascarar
a solidão,
a minha solidão
e dei-lhe a forma
de dor
pequeno e frágil botão
que cada homem traz no coração!
Dezembro, 1971

Crepúsculo

Marilia, Abril 2006 (oil on paper)
O meu último quadro. Inspirei-me numa fotografia da costa de S. Pedro de Moel.
Há silêncios
que pesam mais
que lágrimas
e eu arrasto o teu adeus
no crepúsculo
daquela tarde
suspensa de angústia
A tua boca sangrava
dorida
e em gestos mudos
inclinava-me
lenta
num rasto de luz
A tua mão estendida
rouca de dor
e nos meus olhos
de amor
pus vagas
de súplicas.
Maio, 1972

Maresia

Marilia, Janeiro de 2006 - Watercolour
Uma das minhas primeiras aguarelas - Pinheiro perto do Farol de S. Pedro de Moel
Nós dois existíamos
para sermos nós
apetecia-me adormecer
para sonhar
e não tinha medo
da solidão dos caminhos
Sentia as mãos mais frias
prenderem-se nas tuas
apetecia-me contar-te
baixinho
as minhas cobardias
e iluminar de luas
as minhas palavrasde todos os dias.
Setembro, 1972